População
Iporanga é sem dúvida a 'Capital das Cavernas'. Possuí em seu municípios centenas de cavernas além de inúmeras cachoeiras e é cortada por rios magníficos, como o Rio Ribeira de Iguape e o Rio Betari e possuí hoje mais de 80% de seu território recoberto por Mata Atlântica em estado original.
Iporanga , encontrou após décadas o caminho para o sucesso, o "ecoturismo" como fonte de renda para a população..
Dados da cidade:*** Fundação: 1576
*** Altitude: 80 m
*** População: 5 mil habitantes
*** DDD: (x15) - CEP: 18330-000
História:
Os primeiros indícios de ocupação colonial é de meados do Séc. XVI, no ano de 1.576, com a formação do primeiro núcleo habitacional o “Garimpo de Santo Antônio”, pelo Bandeirante Garcia Rodrigues Paes, O Guarda Mor José Rolim de Moura, Antonio Leme de Alvarenga e o Castelhano Nuno Mendes Torres, a 8 km da foz do Ribeirão Iporanga, afluente do Rio Ribeira de Iguape, onde hoje se encontra o Bairro do Ribeirão, e trouxeram os primeiros cultivos econômicos da época, a cana – de - açúcar e de subsistência, os cereais.
Durante o Séc. XVII, em pleno movimento bandeirantista, inicia - se na região do Médio Vale, um ciclo de exposição de ouro de lavagem (Foram registradas 693 arrobas de ouro extraídos no município, que eram transportados por canoas, para serem fundidos em Xiririca, atual Eldorado), que logo se esfria com a descoberta de novas jazidas nas Minas Gerais e no Centro-Oeste do país. Na virada do século, desde esta época, há fixação de pequenos núcleos na região, como por exemplo, a fundação do “Arraial de Santo Antônio”, em 1.625.
A partir de 1.676 devido ao crescimento da economia e das dificuldades em atingir o Rio Ribeira, através do Ribeirão de Iporanga, inicia - se a formação do porto Ribeirão, na foz do Rio Iporanga, ponto de partida, com o crescimento deste núcleo, que em 1730, viria a se tornar a sede do Município.
No Séc. XVII, a exploração do ouro nas Serras do Ribeira vai sendo acompanhada e, aos poucos, substituídas por um cultivo incipiente de arroz e mandioca.
As condições geográficas não favoreceram, entretanto, uma agricultura de maior porte além das dificuldades de escoamento dos produtos até Cananéia, ou até Apiaí , estas condições certamente contaram para que, já no Séc. XIX, a região se mantivesse a margem de outro grande ciclo econômico, o ciclo do café.
Durante o Séc.XVIII, várias famílias foram se estabelecendo ao longo do Ribeira, explorando além do ouro as terras férteis com a produção de arroz, milho, mandioca e principalmente a cana – de – açúcar, proporcionando com isto o surgimento de futuras e pequenas agroindústrias de rapadura, aguardente e farinhas, que seriam vendidos nos povoados vizinhos.
Iporanga conta hoje com nenhuma indústria ou fábrica. A população vive basicamente do turismo e da prestação de serviços e mão de obra à prefeitura e aos meios de hospedagens (Pousadas e Campings).
A maioria das pousadas, campings e monitores locais estão no munícípio, pois os dois Núcleos de Visitação do PETAR se encontram no mesmo (Santana e Ouro Grosso, além do Núcle Casa de Pedra).
O centro histórico da cidade foi tombado pelo Condefaht (XXX) e a cidade é reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Há no centro da cidade a Igreja Matriz, construída no início do século XX e um Museu, com artefatos e móveis históricos da região.
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